Relembrando: dia de navegação
sábado, março 05, 2011
Finalmente postando alguns registros que trouxe do navio. Há séculos estava deixando, deixando a ideia pra trás e agora consegui começá-la. Quer dizer, iniciei, antes, colocando a impressionante imagem do corpo mumificado de Santa Luzia, em Veneza, além do vazamento de água negra no restaurante dos 'chiques'.
Este aqui me traz grandes lembranças (na verdade todos o fazem). Todas as segundas-feiras estávamos em navegação (dia inteiro em alto mar), saindo da Itália (no domingo) e indo para a Grécia (terça-feira). Este era um dia de depressão para mim, pois era o reinício de cruzeiro, quando era preciso renovar forças e atender aquele mundão de gente nova, de novo. Então, todas as segundas, quando eu deixava o trabalho às 16h para tomar lanche, tinha esta visão assim que abria a porta dos fundos de dentro do 'meu' bar. Dependendo do dia, era de tirar o fôlego, em outros era de chorar, pois ao ver esta imensidão azul cercando o barco, eu pensava sempre o mesmo: eu estava (e muito) distante de casa, lá no Quietude, em Praia Grande, São Paulo, Brasil. "Aqui estou eu, sozinho. Do outro lado, não sei não..."
Fica, então, aí a visão externa do navio, no piso seis, onde ficam os botes salva-vidas. Isso mesmo, aqueles que todos disputarão aos gritos e berros, caso o navio ameace afundar. Mas se o barco não virar...
Este aqui me traz grandes lembranças (na verdade todos o fazem). Todas as segundas-feiras estávamos em navegação (dia inteiro em alto mar), saindo da Itália (no domingo) e indo para a Grécia (terça-feira). Este era um dia de depressão para mim, pois era o reinício de cruzeiro, quando era preciso renovar forças e atender aquele mundão de gente nova, de novo. Então, todas as segundas, quando eu deixava o trabalho às 16h para tomar lanche, tinha esta visão assim que abria a porta dos fundos de dentro do 'meu' bar. Dependendo do dia, era de tirar o fôlego, em outros era de chorar, pois ao ver esta imensidão azul cercando o barco, eu pensava sempre o mesmo: eu estava (e muito) distante de casa, lá no Quietude, em Praia Grande, São Paulo, Brasil. "Aqui estou eu, sozinho. Do outro lado, não sei não..."
Fica, então, aí a visão externa do navio, no piso seis, onde ficam os botes salva-vidas. Isso mesmo, aqueles que todos disputarão aos gritos e berros, caso o navio ameace afundar. Mas se o barco não virar...
Belas imagens, parabéns!
Obrigado, senhor Allan!
E são essas imagens que me dão saudade de tudo!
cara, que louco isso de viver sob as aguas, né? as vezes nem eu acredito que eu sou uma dessas pessoas. hehehe
Pois é! É uma loucura! Totally!
Como adoraria viver isso de novo.
Mas acho que nem tão cedo o faço!
Diferente de você, claro, que, com certeza, logo divulgará sua data de re-re-re-re-re-reembarque!
Abração!
hahahaha sim, eu já a tenho. achei que eu já tinha comentádo no blog.
eu tava em busca de tema pro proximo post e tu acabou de me dar. haha :D
abraço!
Vamo que vamo! Já passo lá para conferir!
Abração!
Ótimos ventos para ti!!